AGOSTO DE 2008

  Estava prestes a completar 15anos ,era ano politico.Estava varrendo nosso quintal quando um grupo de candidatos do mesmo partido passou em minha casa pedindo votos,meu pai saiu para fora de casa para ver oque estava acontecendo,pois os mesmo estava mobilizando todo aquela lado da pequena cidade de Alexandrita.Não demorou muito e ele vei com uma revista em que vinha postadas fotos de nossa rua e também            
nossa casa! fique curioso pra ver pois nunca tinha visto ela nos jornais,foi quando pedi ao meu pai que me deixa-se vê-la pois estava curioso quando derre-pente ele do nada puxa meus braços e me diz pra ficar longe d'ele.
     Eu estava acostumado a ser maltratado por ele,mas n'aquele dia algo estranho aconteceu e comecei a chorar do nada.Não entendia oque estava avendo só tinha vontade de chorar,foi quando veio em minha cabeça a tentativa de suicídio.
     Entrei rapidamente na dispensa de casa e subi na cadeira para alcançar o mais alto de nosso armário de bugigangas onde minha mãe escondia o veneno de rato! Peguei o frasco e fui em direção do banheiro
 chegando la abri o mesmo e ingeri todo seu conteúdo. Disfarcei-me e fui continuar varrendo o terreiro,mas não demorou muito pra eu sentir os efeitos d'aquele meu ato banal. Minha respiração ficou pesada repentinamente como se eu estivesse se ar,minha mãe percebeu algo estranho em mim e chamou a ambulância para levar-me até o hospital.
     Chegando la os médicos rapidamente identificaram como sendo envenenamento,e um d'eles pediu para as enfermeiras que me levassem para a sala de primeiros socorros(Não preciso dizer o quanto minha mãe estava preocupada).Segundos depois na tal sala,as enfermeiras começaram a me medicar e usaram uma sonda na lavagem estomacal.
      Fiquei três dias no quarto de repouso sem a visita de ninguém( Porque não queriam me ver mesmo) até um enfermeiro padrão me ouvir e me dar conselhos relacionados a famillha.chegando em casa minha mãe disse pro meu pai ficar longe de mim possível. 

Bom,este sou eu hoje! Mas todos que me conhecem diz ter perdido esta minha evolução precosse.

 Depois desta desventura em série,minha vida não teve melhoras,no dia seguinte ao acontecido meu pai chegou até min dizendo esta bem? como se oque ele fez fosse uma coisa "legal" que não era preciso ele se arrepender.

 Seguindo orientações de meus vizinhos aos poucos fui-me afastando d'ele e claro que o mesmo percebeu o meu distanciamento. As pessoas já não me olhavam como sempre pois duvidavam de min! Eu não os culpo pois em quem eles acreditariam? em uma criança,ou um adulto?

 

  Meus leitores amanha tem mais um abraço e até..........

As vezes pensamos tão alto que caímos e machucamos,machucamos feio a ponta de acreditarmos que nunca mais poderemos nos reerguer!

Meu nome é Raí,tenho 18 anos e mora em Alexandrita-MG, e estou  passando  por uma faze  dificilmente compreendida pelos meus pais.
Vou contar para vocês a história da minha vida,ou tentar mostrar oque eu passo quando meu pai bebe!
         Quando eu tinha 4 anos de idade minha irmã mais velha que hoje mora em Umuarama-PR,me convidou meio que em cima da hora para apresentar uma poesia de sua propria autoria chamada  "Em busca dos anéis de Maria Borregar" em que eu era um dos seus três filhos bastardos.Minha paixão por teatro começo no dia em que subi naquele palco para a apresentação....
...A o teatro,minha paixão desde que era apanas um garotinho!.
   Nos saímos bem!aparecemos atá no jornal local! mas como tudo que é bom dura pouco,saímos d'aquela cidade e viemos morar em Alexandrita onde estou até hoje!.
   Eu era muito brincalhão,conversava com todos sem exceção de ninguém. e como eu era novo na cidade e ninguém conhecia meu geito me taxaram com gay! meu pai por ser preconceituoso de mas não deu ouvidos para oque dizia e só dava atenção para a conversa dos outros.
           Meus pesadelos começaram no dia em fomos pela ultima vez fazer compras em família na cidade vizinha chamada Carneirinhos,quando um homens de alta estatura,magro, que supostamente guardava um serto rancor de meu pai por ser melhor d'oque ele no trabalho, chamou nossa atenção  e consequentemente a de todas as pessoas que passavam por ali dizendo:"Vai levar a bichinha pra passear Hélio?"aquilo deixou meu pai com muita vergonha e pude perceber uma alteração em seu comportamento que já não era o mesmo de todos dias.
     Abril de 2004,lembro como se fosse hoje, acabávamos de vir do supermercado e meu pai já estava alco-lisado.estava tão feliz por ter ganhado de minha mãe meu primeiro caderno apostilado que estava guardando-o no meu quarto que não reparei meu pai chegar.Ele me chamou até a nossa área e ordenou que eu sentasse em sua frente para conversarmos.Deus não estava entendendo nada d'oque ele dizia mas uma de suas expressões me chamou a atenção,pude perceber que sua mão vinha em minha direção e segurou minha orelha torcendo-a dizendo:"Não crie filho meu pra vira viado não,se eu souber de alguma historinha sua aqui na vila eu juro que te mato,juro que te mato".Aquelas foram suas ultimas palavras n'aquela noite porque minha mãe avançou em seu pescoço dizendo para eu ir dormir na casa da minha vasinha do lado que no outro dia ela iria la me buscar!